A eliminação para o Flamengo nas quartas de final da Copa do Brasil ficou no passado e o foco do Bahia está agora no Campeonato Brasileiro. Neste domingo (15), o time recebe o Atlético-MG, às 18h30, na Arena Fonte Nova, pela 26ª rodada da competição.
Diante do alvinegro, o Esquadrão busca recuperação para voltar à zona de classificação para a Libertadores. A equipe azul, vermelha e branca inicia a rodada na 7ª colocação, a dois pontos de São Paulo e Cruzeiro, que fecham o G6, mas tem concorrentes na cola. Internacional, Vasco e o próprio Atlético-MG aparecem logo na sequência e possuem menos jogos do que o clube baiano.
Por isso, o Bahia sabe que precisa vencer para seguir na briga por uma vaga no torneio internacional.A fase, no entanto, não é das melhores.
Além da queda na Copa do Brasil, o time vive oscilação na temporada e não vence há quatro partidas. O retrospecto conta com um empate e três derrotas. A busca para retomar ao caminho das vitórias, aliás, passa diretamente pela pontaria do ataque, que não vem bem e marcou apenas um gol nos últimos quatro duelos.
“Eu entendo que precisamos melhorar ofensivamente. Até construímos bem as jogadas, chegamos bem no último terço, mas não conseguimos ser incisivos. Nessas últimas 58 finalizações em quatro partidas, vários jogadores jogaram e estamos sofrendo com qualquer atacante. É um time que constrói, que sai de situações difíceis, mas está sofrendo para finalizar”, analisou Rogério Ceni.
De acordo com o treinador, a receita para o Bahia retomar a boa fase é se inspirar nas atuações consistentes que conseguiu no início do Brasileirão. A equipe tem na Fonte Nova o principal trunfo para fechar bem o campeonato. Jogando em casa, o tricolor é o 6º melhor time do torneio, com 72% de aproveitamento.
“Eu acho que começamos bem o Brasileiro, a gente mostrou que fez melhores resultados do que as pessoas esperavam. Nos últimos jogos o rendimento, principalmente ofensivo, caiu. A defesa é equilibrada, ainda sofre poucos gols, mas o rendimento ofensivo caiu. Isso, claro, gera reflexões. A gente sabe onde tem defeitos e vamos precisar corrigir. Matéria-prima só daqui a três ou quatro meses. Vamos valorizar o que temos aqui”, ressaltou o comandante.
Correio da Bahia
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