A candidata à Prefeitura de Santa Inês pelo Agir, Juliana Neta, pediu a este portal de notícias o direito de resposta devido a uma declaração do atual prefeito, Professor Emerson (PT), que durante entrevista no ato de convenção do candidato apoiado por ele, o ex-secretário Sandro Silva, do PT, lhe acusou de ter traído o grupo do qual Juliana fez parte, na condição de secretária de Desenvolvimento Social e disse que a ex-aliada é uma pessoa de comportamento complicado.
”Quem está na oposição hoje é uma candidata que esteve conosco em outros momentos, num processo de gestão de secretaria, mas não teve a competência, traiu o grupo político, pessoa de comportamento difícil.”
No pedido de direito de resposta, encaminhado pelo assessor jurídico, o advogado Cristiano Moreira, Juliana diz que a atitude do Professor não lhe surpreende e que teria sido demitida da gestão por não compactuar com a forma classificada por ela como truculenta de tratar as pessoas.
”Sua atitude desprezível e oportunista não me surpreende, sua fala foi desrespeitosa, mentirosa e com acusações infundadas. Me acusou de traição, eu contarei a verdade: fui sumariamente demitida por não compactuar com sua forma truculenta de tratar o povo, que precisa de cuidados e apoio, não de opressão. Não aceitei e nunca aceitarei corromper meus princípios de mulher e assistente social. Ressalto também que esse prefeito deveria repensar quando falar em traição, pois seu passado lhe condena. Se hoje ele se encontra prefeito de Santa Inês foi porque o povo, através de um grupo político do PCdoB trabalhou pela sua colocação, esse grupo sim, foi traído. Se eu tivesse o mesmo caráter dele, talvez tivesse feito a mesma coisa, tratar as pessoas como seres descartáveis. Meu legado profissional de caráter e competência está nas cidades por onde eu passei, Nova Itarana, Planaltino, Santa Inês, Mutuípe e Jiquiçá”, diz Juliana em um trecho do vídeo enviado como direito de resposta.
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