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Foto do escritorVandinho

Celebração do 2 de Julho na Bahia: heróis, tradições e locais históricos


A Bahia é testemunha de um marco decisivo na história do Brasil: a vitória final sobre as tropas portuguesas e a consolidação da independência do país.


Após intensos combates e resistência da população baiana, a guerra, que iniciou dois meses e meio antes do Grito do Ipiranga, encerrou oficialmente em 2 de julho de 1823. É por isso que a data é uma das mais celebradas no estado.


Entre as figuras heroicas nesse processo, as mulheres são sinônimo de força e bravura, lembradas com grande reverência. Essas heroínas, com muitos outros bravos combatentes, contribuíram para a vitória que seria celebrada por gerações.


Maria Quitéria, disfarçada de homem para poder lutar, tornou-se um símbolo de coragem e determinação feminina.


Maria Felipa, uma marisqueira negra, liderou ataques ousados contra as embarcações portuguesas, mostrando a força das mulheres na luta pela liberdade.


Joana Angélica, uma freira, sacrificou sua vida para proteger o convento da invasão portuguesa, tornando-se um mártir da causa.


Tradição & Comemoração


Assistir ao desfile nas ruas da Lapinha, com a procissão que se estende até o Campo Grande. Ou acompanhar o trajeto do fogo simbólico - representando a união dos povos pela independência - com um percurso de 100 km saindo de Cachoeira, passando pelas cidades de Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho, até chegar ao bairro de Pirajá, na capital baiana.


A comemoração do 2 de julho na Bahia se tornou uma tradição vibrante e repleta de símbolos do estado. O dia é marcado por desfiles cívicos e militares, apresentações culturais e participação entusiástica da população, que mantém viva a memória dos heróis da independência.


Três bairros em Salvador são pontos fixos para manifestações culturais, folclóricas e religiosas da data. O Largo de Pirajá, local que recebe o fogo simbólico na capital baiana, é conhecido pela Batalha de Pirajá, que aconteceu em 8 de novembro de 1822, quando a tropa brasileira, comandada pelo general francês Pedro Labatut, enfrentou soldados portugueses, no embate que durou oito horas.


O trajeto feito a pé para o desfile acontece entre o Largo da Lapinha até a Praça do Campo Grande, abrangendo cerca de 5 km de extensão, remontando a entrada do Exército Libertador brasileiro em Salvador.


Programação dos 201 anos


Nesta terça-feira (2), a programação começa a partir das 6h com a tradicional queima de Fogos, no Palco Largo da Lapinha; em seguida tem início a organização do Cortejo Cívico na Lapinha; depois, começam as Cerimônias Cívicas com hasteamento das bandeiras por Autoridades, com execução do Hino Nacional pela Banda de Música da Marinha do Brasil; e às 9h tem início o desfile cívico com participação dos Caboclos de Itaparica, Museu Vivo na Cidade, Fanfarras Municipais, Estaduais e da Região Metropolitana de Salvador, Grupos Populares. A programação se estende até 21h no Campo Grande. O fim dos festejos do 2 de Julho acontece no final de semana com a Festa de Labatut, no final de Linha de Pirajá. Metro1



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