COP30 veta venda de açaí e outros alimentos típicos por risco sanitário; confira

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro, em Belém (PA), terá restrições no cardápio dos restaurantes e quiosques oficiais. Entre as proibições, chama atenção a ausência do açaí, um dos símbolos da culinária amazônica.

Segundo o edital do evento, apenas a versão pasteurizada da fruta poderá ser comercializada, já que o consumo do açaí in natura pode transmitir o Trypanosoma cruzi, protozoário responsável pela doença de Chagas.

Outros pratos tradicionais do Pará, como tucupi e maniçoba, também não estarão disponíveis, pois exigem preparo prolongado e técnicas específicas para eliminar toxinas. A justificativa da organização é evitar riscos à saúde dos participantes.

A lista de alimentos vetados ainda inclui maionese caseira, ostras cruas, carnes malpassadas, molhos artesanais, sucos naturais sem pasteurização, leite cru e derivados não processados, além de doces com creme ou ovos mal refrigerados. Até o gelo artesanal foi proibido, por poder ser produzido com água imprópria para consumo.

Com as medidas, a COP30 busca garantir segurança alimentar e controle sanitário durante a conferência, que reunirá representantes de diversos países em um dos maiores eventos climáticos do mundo. Agência Brasil