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Facções: pose para fotos e cortes de cabelo podem levar à morte na Bahia

Foto do escritor: VandinhoVandinho

Facções criminosas utilizam gestos e símbolos como forma de controle territorial e intimidação. Gestos que parecem simples, como dois dedos que simbolizam 'paz e amor' ou 'vitória', podem ser interpretado como apoio ao CV (Comando Vermelho).


Já um gesto como roqueiro, por exemplo, levantando três dedos, pode ser visto como uma saudação para integrantes do BDM (Bonde do Maluco). Em um cenário de guerra entre as duas facções, fazer qualquer sinal pode resultar em violência letal, como vem ocorrendo na Bahia.


Em 2024, ao menos seis pessoas foram assassinadas na Bahia após exibirem gestos associados a facções criminosas, segundo a imprensa local. Esses gestos, frequentemente compartilhados nas redes sociais, são vistos por facções rivais como provocações diretas. O resultado é uma violência brutal, com retaliações que ocorrem rapidamente.


Recentemente, grupos de turistas têm sido alertados por guias que realizam passeios por Salvador para evitarem tirar e postar fotos com sinais e gestos. O advogado e professor de Direito Penal, Armindo Madoz Robinson, destaca que esses gestos funcionam como uma afirmação de poder territorial.


Ele explica que o uso de sinais faccionais, como o "sinal do 3", vai além de identificar membros; é um mecanismo de intimidação. "Esses gestos consolidam a autoridade da facção sobre o território e intimidam rivais", afirma.


A propagação dessas imagens nas redes sociais aumenta o risco de retaliação. Robinson ressalta que uma foto pode se espalhar em minutos, transformando-se em um gatilho para a violência. "A pessoa pode não ter envolvimento, mas, ao postar um gesto ligado a uma facção, ela se coloca em grande risco", alerta o especialista.



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