O Fortaleza atualizou o estado de saúde dos atletas feridos após o ônibus que transportava a delegação do clube ser atacado com pedras e rojões por torcedores do Sport na noite desta quarta-feira (21/2).
O incidente ocorreu após o empate em 1×1, em jogo na Arena Pernambuco, válido pela Copa do Nordeste. Seis jogadores do Leão do Pici foram atingidos e precisaram de atendimento médico.
Os atletas atingidos foram: o goleiro João Ricardo, que teve um corte no supercílio; o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar sofreu uma pancada na cabeça, um corte na boca e um outro corte no supercílio, os dois atletas precisaram sofrer suturas nos ferimentos. O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro e tiverem que conter sangramentos.
As imagens do incidente foram mostradas durante o Bom Dia Bahia, no No Campo do 4. Confira:
O Sport, em postagem no X (antigo Twitter), afirmou que “repudia veementemente os atos de violência praticados contra o ônibus da delegação do Fortaleza”.
Além disso, afirmou que os atos “absurdos” não condizem com a “conduta e comportamento da torcida rubro-negra, tampouco com os valores do Clube”. O Sport disse ainda estar colaborando com as investigações para identificar “os envolvidos nesse ato criminoso”
ATAQUE AO ÔNIBUS DO BAHIA
Em fevereiro de 2022, o ônibus do Bahia foi atacado por supostos torcedores do próprio clube, na altura da Avenida Bonocô, em Salvador, no momento em que a delegação seguia para a Arena Fonte Nova, para enfrentar o Sampaio Corrêa, também pela Copa do Nordeste.
Quatro pessoas foram formalmente denunciadas pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) pelos ataques.
Eles arremessaram pedras e artefatos explosivos dentro do ônibus tricolor. Na ocasião, o mais ferido foi o goleiro Danilo Fernandes, que teve lesões nos braços e rosto por causa dos estilhaços das janelas.
Identificados como Hugo Oliveira da Silva Santos, conhecido como “Garrote”, Janderson Santana Bispo, vulgo “Jau”, Marcelo Reis dos Santos Junior, conhecido como “Sub”, e Marcelino Ferreira Barreto Neto, o quarteto fazia parte da torcida organizada Bamor, e foram banidos do grupo no decorrer das investigações.
Até hoje não houve uma punição legal para os indivíduos, que respondem o processo em liberdade. AratuOn
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