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Meningite meningocócica: 10 fatos essenciais que você precisa saber

  • Foto do escritor: Vandinho
    Vandinho
  • 11 de out.
  • 3 min de leitura
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A meningite meningocócica é uma doença grave e potencialmente fatal, que pode evoluir rapidamente se não for tratada a tempo. Causada pela bactéria Neisseria meningitidis, conhecida como meningococo, a infecção pode atingir pessoas de todas as idades, especialmente bebês, crianças e adolescentes.


Compreender seus sintomas, formas de transmissão e métodos de prevenção é essencial para buscar atendimento médico imediato em casos suspeitos e adotar medidas de proteção, como a vacinação.Atualmente, existem 12 sorogrupos identificados da bactéria, sendo seis os mais comuns: A, B, C, W, X e Y. Há vacinas disponíveis para cinco deles: A, B, C, W e Y.


1. O que é meningite

A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, sendo a forma bacteriana a mais perigosa.


2. Tipos de meningite

Os dois principais tipos são:

  • Meningite viral: geralmente leve e com boa recuperação;

  • Meningite bacteriana: mais grave e com risco de complicações.

Entre as bacterianas, destaca-se a meningite meningocócica, causada pela Neisseria meningitidis.


3. Sintomas da meningite meningocócica

Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser confundidos com outras infecções comuns. Entre os sinais de alerta estão:

  • Febre alta

  • Irritabilidade

  • Dor de cabeça intensa

  • Náuseas e vômitos

Com a evolução da doença, podem surgir:

  • Manchas arroxeadas na pele

  • Rigidez na nuca

  • Sensibilidade à luz (fotofobia)

Em bebês, é comum observar choro constante, irritabilidade e moleira abaulada.


4. Como ocorre a transmissão

A bactéria é transmitida por meio de gotículas respiratórias expelidas em tosses, espirros, beijos ou ao compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres. Assim, o contato direto e próximo com uma pessoa infectada aumenta o risco de contágio.


5. Grupos de risco

A meningite meningocócica acomete principalmente crianças menores de 5 anos, mas também afeta adolescentes e jovens adultos.

Estudos apontam que até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem carregar a bactéria sem apresentar sintomas, sendo chamados de portadores assintomáticos, o que os torna potenciais transmissores.


6. Diagnóstico

O diagnóstico é confirmado por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (obtido por punção lombar) e exames complementares de sangue e imagem, quando necessário.


7. Tratamento

Por ter evolução rápida, a meningite meningocócica exige tratamento imediato com antibióticos e, em muitos casos, internação hospitalar.Sem tratamento rápido, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsões, choque séptico, falência múltipla de órgãos e até morte.


8. Complicações e sequelas

Mesmo após o tratamento, a doença pode deixar sequelas graves, como:

  • Amputações de membros

  • Danos cerebrais

  • Perda auditiva permanente

A progressão pode ocorrer em menos de 24 horas, tornando a meningite meningocócica uma das infecções mais agressivas conhecidas.


9. Alta taxa de letalidade

A taxa de letalidade mundial é de cerca de 10%, mas no Brasil, esse número sobe para 21%.Sem tratamento, a doença pode ser fatal em até 50% dos casos.Entre os sobreviventes, 10% a 20% ficam com sequelas permanentes.


10. Prevenção

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a meningite meningocócica.Existem vacinas que protegem contra os sorogrupos A, B, C, W e Y.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente:

  • Vacina meningocócica C: para bebês aos 3 e 5 meses;


  • Vacina meningocócica ACWY: reforço aos 12 meses e para adolescentes de 11 a 14 anos.

Na rede particular, estão disponíveis também as vacinas meningocócica B e ACWY para todas as faixas etárias.Outras medidas preventivas incluem evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e higienizar as mãos com frequência.


Sobre a GSK


A GSK é uma biofarmacêutica global presente em mais de 75 países, com foco em vacinas e medicamentos inovadores.


A empresa atua em áreas como Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Imunologia/Respiratória.No Brasil, é líder em HIV e Respiratória, além de ser uma das principais fornecedoras de vacinas no país.Mais informações podem ser encontradas no site oficial da GSK.

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