O modelo prisional alternativo ao tradicional, defendido pelo Ministério Público estadual, foi debatido na manhã desta terça-feira (13/8), em audiência pública, solicitada pelo próprio órgão, promovida pela Assembleia Legislativa.
De acordo com o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), promotor de Justiça Edmundo Reis, o novo modelo tem como foco a valorização humana e apresenta como um dos benefícios a redução da reincidência no sistema prisional, já que, no Brasil, reincidência do sistema é, em média, de 70% a 80%. Na Bahia, segundo a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), é de 13,9%.
Edmundo Reis lembrou que, nesse modelo, aposta na consciência e disposição do preso em se reinserir na sociedade, com o diferencial de que a comunidade o abraça durante o processo.
Além disso, é um sistema mais barato que o convencional, com o preso custando metade ao Estado, e mais humanizado por conta do cumprimento da pena com respeito à dignidade do preso.
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