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Novas evidências abalam condenação no caso do assassinato do pai de Michael Jordan


Foto: Andrew D. Bernstein/Divulgação


O prisioneiro Daniel Green, condenado à prisão perpétua por assassinar o pai de Michael Jordan, astro da NBA, poderá ser libertado e declarado inocente.


Vinte e oito anos após o crime, o juiz Gregory Weeks solicitou, na última terça-feira (15), a liberdade condicional de Green, acreditando que ele não participou do assassinato ocorrido em 1993.

 

"O fato de que o juiz que presidiu meu julgamento pediu minha liberdade condicional é significativo. Isso diz muito sobre o caso, e eu estou extremamente grato", declarou Daniel Green em entrevista à ABC News.

 

A solicitação do juiz aconteceu durante uma comissão na Carolina do Norte. Gregory Weeks alegou que novos exames forenses no veículo de James Jordan apresentaram resultados negativos ou inconclusivos para o DNA de Daniel Green, informações que foram omitidas durante o julgamento original. Weeks afirmou estar "atormentado" por essa omissão há três décadas.

 

ENTENDA O CASO DO ASSASSINATO DE JAMES JORDAN


Em 1996, Daniel Green e Larry Demery foram condenados à prisão perpétua após confessarem o assassinato de James Jordan. De acordo com o depoimento de Demery, ele e Green planejavam roubar um motel quando se depararam com o carro de Jordan.

 

James Jordan teria acordado durante o crime e perguntado o que estava acontecendo. Em seguida, os dois homens atiraram nele e, após identificar a vítima, abandonaram o corpo em um bosque. "Acho que matamos o pai de Michael Jordan", teria dito Demery a Green após o crime.

 

Daniel Green, atualmente com 49 anos, cumpre sua pena em uma prisão na Carolina do Norte. Estadão



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