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PEC da Segurança é “tentativa de organizar o jogo”, diz Lewandowski

  • Foto do escritor: Vandinho
    Vandinho
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a proposta de emenda à Constituição sobre a segurança pública é uma “tentativa de organizar o jogo”.


Nesta quarta-feira (9), ele negou haver uma “bala de prata” para combater a criminalidade, mas reforçou que a PEC é o “início da solução” do problema no país.


“A PEC não é a solução. Repito: a PEC é o início da solução, de conjugação de esforço. A PEC é apenas uma tentativa de organizar o jogo, para depois nós darmos uma nova partida. Sem excluir as intervenções pontuais”, disse o ministro.


A declaração do ministro aconteceu durante audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado. Ainda de acordo com Lewandowski, o avanço da criminalidade é um “fenômeno que está assolando o mundo todo”. Ele ainda afirmou que as mudanças propostas no plano constitucional “têm certo grau de abstração e generalidades”. 


O ministro também destacou que a PEC foi debatida em cinco reuniões com governadores e negou que o texto afete a autonomia do Executivo estadual. Integrantes da oposição que resistem às mudanças estabelecidas na proposta argumentam que o texto pode ferir a autonomia de estados e municípios na condução de políticas públicas no setor.


Na terça-feira (8), a proposta foi apresentada em uma reunião ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e aos líderes partidários. O governo prevê que o texto deve ser enviado na próxima semana. A tramitação começará pela Câmara e, segundo Motta, há “convergência” entre os parlamentares sobre a necessidade de debater o tema.


A PEC elaborada pelo governo busca integrar as forças de segurança no país. Entre outras medidas, a proposta inclui as guardas municipais no rol dos órgãos de segurança pública previstos na Constituição. O texto também atribui novas competências para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que passará a fazer o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais.


Após ser protocolada, a PEC precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Neste ano, o colegiado é presidido pelo deputado Paulo Azi (União-BA). Depois de passar pela CCJ, a proposta ainda deverá ser debatida em uma comissão especial. Em seguida, o texto precisará ser aprovado em dois turnos pelo plenário da Casa. Metro1



 
 
 

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