PGR critica base aliada e descarta prisão de Eduardo Bolsonaro; confira
- Vandinho

- 15 de out.
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Paulo Gonet, o procurador-geral da República, manifestou-se contra a solicitação de prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), feita pelos deputados da bancada governista Lindbergh Farias (PT-RJ) e Taliria Petrone (Psol-RJ).
Além disso, Gonet também teceu críticas aos parlamentares, argumentando que eles carecem de legitimidade para apresentar um pedido desse tipo.
“Sem embargo do denodo com que atuam os parlamentares que deram o pedido a protocolo, suas excelências, não estão habilitadas no feito […] o que lhes subtrai a legitimidade processual para postular no feito.
De toda sorte, a PGR se reservará à avaliação, em instante que estime oportuno, de eventual requerimento de medidas cautelares”, diz um trecho do documento apresentado por Gonet.
O requerimento de prisão preventiva foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que solicitou uma avaliação da Procuradoria Geral da República a respeito da situação.
Os integrantes do PT e do PSOL argumentaram que a solicitação de prisão visa salvaguardar a ordem pública e a economia nacional, uma vez que Bolsonaro tem promovido medidas punitivas contra o Brasil junto a representantes internacionais.
Eduardo Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo estão sendo processados por coação no sistema judiciário. Eles foram denunciados por tentar influenciar o processo e a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu uma pena de 27 anos de prisão, em uma tentativa de impedir o julgamento por crimes relacionados a uma suposta conspiração golpista.
O deputado, que é filho do ex-presidente, se manifestou nas redes sociais em relação à posição da PGR contrária à sua prisão preventiva. Ele afirmou que Alexandre de Moraes deveria ter rejeitado prontamente o pedido feito pelos deputados da base do governo, em vez de “consultar a PGR”.
“Quem deveria estar nesse processo, segundo eles alegam, seria o presidente Trump, o secretário Marco Rubio, o secretário Scott Bessent. Mas como eles não têm coragem de fazer isso, eles vêm para cima de mim, porque já viram que ameaçar os meus familiares não adianta”, disse.
Ele prosseguiu dizendo que o partido e o ministro do STF estão lhe imputando crimes, embora resida nos Estados Unidos. “Moraes e o PT me responsabilizam por delitos enquanto estou aqui nos EUA. Neste cenário, ninguém é ingênuo e o governo não se sente tão seguro. As circunstâncias estão se transformando. Nós triunfaremos.” Agência Brasil








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