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Polícia Civil apreende 34 máquinas caça-níqueis no bairro Cidade Nova - Em Feira de Santana/BA


Foto: Polícia Civil


A Polícia Civil de Feira de Santana, através das equipes do Catti Sertão, apreenderam 34 máquinas caça-níqueis, 6 tabletes, 4 maquinetas de cartão e mais 9 impressoras em um estabelecimento, localizado no bairro Cidade Nova.


De acordo com as informações colhidas pela reportagem do Acorda Cidade, a Polícia Civil teve conhecimento do local, através de denúncias referentes à ponto de jogos de azar. Após a confirmação da informação, todo material foi apreendido e todas as máquinas passarão por perícia criminal.


Além dos materiais apreendidos, duas pessoas também foram conduzidas para o Complexo de Delegacias e, serão autuadas pela contravenção penal de jogos de azar.


Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Yves Correia, coordenador da 1ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (1ª Coorpin), informou que este tipo de crime, é considerado como menor potencial ofensivo, mas destacou que inúmeras denúncias estão chegando na Polícia Civil.


“Mais uma apreensão significativa aqui na cidade de Feira de Santana, uma vez que são 34 máquinas voltadas ao jogo de azar. Jogos esses que são considerados contravenção penal, então ainda é um crime de menor potencial ofensivo. Duas pessoas foram conduzidas para a unidade, estão nesse momento passando por oitivas. A gente percebe que muitas denúncias estão chegando do Ministério Público em relação a essa questão dos caça-níqueis. Há algumas situações que a gente tem relatos de moradores dizendo que não só está nesses pontos a situação dos jogos em si, mas também estão virando pontos de encontro de traficantes, de drogas e etc. Então, por isso, a polícia tem intensificado ainda mais essas operações para poder justamente identificar quem seriam esses autores ou porque dessa vinculação com possíveis pessoas ligadas ao tráfico”, destacou.


Ainda de acordo com o coordenador, não somente a Polícia Civil tem intensificado ações no combate aos jogos de azar.

“É importante aprofundar as investigações. Lógico que é trabalho de inteligência e estão sendo feitos. Inclusive, tem relatos da própria Polícia Federal, do Ministério Público Federal encaminhando para cá requisições justamente para se apurar a esses delitos que a gente sabe que não é algo particular de Feira, mas de várias cidades”, pontuou.


Ao Acorda Cidade, o delegado Yves Correia explicou que as máquinas são destruídas e os responsáveis são punidos com a contravenção penal, o que pode gerar prestação de serviço à comunidade.


“O que ocorre é a contravenção penal, então, lavra-se um termo circunstanciado de ocorrência e isso gera, geralmente, prestação de serviço à comunidade, ou seja, são penas brandas que são bem leves em relação as penas que a gente está acostumado com o Código Penal. Em relação às máquinas, elas passam por uma perícia para poder fazer toda a identificação que se trata de fato de máquinas ligadas ao jogo de azar e após isso, a autoridade policial, representa a destruição dessas máquinas porque elas não podem voltar a funcionar, uma vez que são ilegais”, detalhou.


As pessoas também podem realizar denúncias de forma anônima, entrando em contato através do 181.


“É importante que a população seja uma grande parceira da polícia. Tem o 181, as pessoas podem ligar para a delegacia, pode falar conosco, que isso daí vai sempre ser apurado. É como eu falei, as requisições estão vindo de todos os lados, tanto da Polícia Federal, quanto do Ministério Público, a gente pegou aqui situações já até antigas que estavam também envolvendo outras situações. Então a gente está investigando tudo para poder de algum modo, encaminhar esses procedimentos antigos para a justiça porque senão vão acabar prescrevendo e isso não pode acontecer porque seria aí uma questão de inércia do próprio estado”, concluiu.


Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade



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