A coordenadora da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegada Pilly Dantas, informou que o dentista Lucas Maia, encontrado morto no último 25 de novembro no próprio apartamento em um prédio de luxo na região da Avenida Garibaldi, entrou em luta corporal com o suspeito do homicídio antes de ser amarrado já morto.
Segundo informações do depoimento do acusado, preso nesta segunda-feira (18) no Engenho Velho da Federação, uma dívida de drogas de R$ 100 teria provocado a discussão que culminou com o homicídio.
Apesar desses detalhes, a coordenadora da 1ª Delegacia preferiu “não comprometer as investigações”, razão pela qual não deve divulgar tantas informações sobre o que o acusado, de prenome Patrick, relatou durante o depoimento. Pilly, todavia, confirmou que o suspeito indicou o episódio de luta corporal entre ele e a vítima.
“Ele confessou a prática do delito para a companheira, por causa das imagens divulgadas pela imprensa. Ela acabou reconhecendo o companheiro. Um dos elementos que nós utilizamos na investigação foram as imagens das câmeras de segurança”, indicou a delegada.
Objetos furtados no apartamento de Lucas Maia, uma televisão, um relógio e um notebook, foram vendidos em uma feira em Salvador. O celular e as roupas teriam sido descartados por Patrick. Informações preliminares sugerem que o acusado possui treinamento em artes marciais e teria aplicado um golpe que provocou a morte do dentista. Após constatar o óbito, ele então amarrou Lucas com a expectativa de enganar a investigação.
De acordo com a delegada, o acusado teria agido sozinho e novas testemunhas, arroladas agora pelo preso, devem ser ouvidas no inquérito - incluindo a companheira dele, para quem ele teria confessado depois que a tatuagem foi reconhecida. Pilly ainda indicou que o acusado não deve passar por audiência de custódia agora, pois “juiz vai marcar uma audiência e vai ter contato com advogado”. BN
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