Com três votos a favor e um contra, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (15) pela permanência do ex-jogador Robinho na prisão enquanto responde pelo crime de estupro coletivo.
O julgamento, que ocorre em plenário virtual, ainda não foi concluído e seguirá até o dia 26 de novembro.
Atualmente, Robinho cumpre pena de 9 anos na Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo. Ele foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana pelo estupro de uma mulher albanesa, ocorrido em 2013.
Como a legislação brasileira proíbe a extradição de seus cidadãos, o Brasil assumiu a execução da sentença em março deste ano, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A defesa do ex-jogador apresentou um habeas corpus questionando o cálculo da pena, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contra o recurso. No STF, o ministro Gilmar Mendes votou a favor da liberdade de Robinho, mas os demais ministros já formaram maioria contra o pedido.
Para que Robinho seja solto, é necessário o apoio da maioria dos 11 ministros do STF.
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