Com apoio de Tunga, Piu e Wa foram eleitos em iramaia. Foto: Divulgação
O prefeito de Iramaia, Tunga Bastos (PP), não saiu vitorioso da disputa acirrada na vizinha cidade de Maracás, onde o seu genro, o empresário Eliosvaldo Fontes (PDT) foi candidato ao Executivo, representando o grupo do atual prefeito Soya Novaes (PDT) e perdeu nas urnas. Tunga se dividiu entre a eleição na cidade onde governa e a disputa em Maracás, tendo sido uma das cabeças pensantes da campanha de Lió.
Só faltou subir no palanque, mas atuou nos bastidores e, há quem diga, que se não fosse ele, a campanha de Lió e Zitinho não teria embalado a ponto de empatar o jogo com Nelson, que largou na frente ao se lançar prefeiturável há dois anos.
Claro que qualquer vitória é vitória, o importante é vencer. Entretanto, a derrota de Lió, que também cai no colo de Soya e Tunga não foi estrepitosa. Nelson foi eleito com uma diferença de apenas 604 para o segundo colocado no terceiro maior colégio eleitoral do Vale do Jiquiriçá, com mais de 21 mil eleitores.
Na emblemática eleição, o ex-prefeito superou o empresário ao conquistar nas urnas 8.643 votos, 50,58% dos válidos contra 8.039 votos, 47,04% dos válidos obtidos por Lió. Terceiro colocado, Samuel (PL) teve 406 votos, 2,38% dos válidos.
Já em sua terra, Iramaia, Tunga mantém o protagonismo e comemora a terceira vitória, ao emplacar o presidente da Câmara, Piu (PP), que foi eleito para lhe suceder ao desbancar o ex-prefeito Toninho, do Avante, que teve como vice a petista Bete e contou com o apoio declarado do Governo no pleito.
Piu de Santo obteve 3.987 votos, 55,71% dos válidos contra 3.065 votos, 42,83% conquistados por Toninho, uma diferença expressiva. Tiago Duarte (PDT) ficou em terceiro com 105 votos, 1,47% dos válidos.
Com o êxito de Piu nas urnas, Tunga, o grande articulador da eleição vence pela terceira vez consecutiva, depois de eleito em 2016, reeleito em 2020.
Em 2010, quando presidente da Câmara, ele já havia assumido o cargo numa eleição suplementar, foi derrotado em 2012 e após reconquistar o eleitorado se mantém no comando da política local. Vai findar o mandato em 31 de dezembro com todas as contas até aqui julgadas aprovadas.
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