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Bill Gates vai doar R$ 1 trilhão à África nos próximos 20 anos

  • Foto do escritor: Vandinho
    Vandinho
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Obilionário norte-americano Bill Gates anunciou nesta segunda-feira (2), na Etiópia, que a maior parte dos 175 bilhões de euros (cerca de R$ 1,137 trilhão) que doou à sua fundação será investida na África ao longo dos próximos 20 anos.


O objetivo é ajudar o continente a enfrentar seus principais desafios em áreas como saúde e desenvolvimento.

 

Em discurso na sede da União Africana, em Adis Abeba, Gates incentivou os líderes africanos a “aproveitar o momento para acelerar o progresso na saúde e no desenvolvimento por meio da inovação e de parcerias, apesar dos desafios atuais”, conforme comunicado oficial da Fundação Bill & Melinda Gates.


Segundo a nota, a fundação irá destinar a maior parte dos 200 bilhões de dólares (cerca de 175 bilhões de euros ou R$ 1,137 trilhão) ao continente africano, priorizando colaborações com governos comprometidos com o bem-estar da população.


“Assumo o compromisso de doar minha fortuna ao longo dos próximos 20 anos, e quero que esses recursos ajudem a África a enfrentar seus desafios”, afirmou o cofundador da Microsoft.


Gates destacou que a liderança e criatividade africanas são essenciais para promover melhorias na saúde pública e impulsionar o futuro econômico do continente. “Ao liberar o potencial humano por meio da saúde e da educação, todos os países africanos poderão trilhar o caminho da prosperidade – e é empolgante fazer parte disso”, declarou.


Após o discurso, Gates participou de uma conversa informal com Paulin Basinga, diretor da fundação para a África, na qual discutiram as prioridades de desenvolvimento do continente, investimentos e parcerias futuras.


Ele citou como exemplo de progresso países como Moçambique, Etiópia, Ruanda, Zimbábue, Nigéria e Zâmbia, que estariam demonstrando avanços significativos graças a lideranças engajadas e ao uso de inovação.


Gates também afirmou que se sente inspirado pelo trabalho duro dos africanos, inclusive nas regiões mais pobres, e que vê na inteligência artificial um grande potencial transformador para o futuro da África. Ele elogiou jovens inovadores locais e mencionou o caso de Ruanda, que já utiliza IA para otimizar a prestação de serviços públicos.


O anúncio acontece num momento em que a ajuda internacional ao continente africano diminuiu, especialmente desde o início do mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.


Durante a visita à Etiópia, Gates reuniu-se com o primeiro-ministro Abiy Ahmed e, em seguida, seguirá para a Nigéria, onde terá encontros com o presidente Bola Ahmed Tinubu e outras lideranças federais e estaduais para discutir reformas no sistema de atenção básica à saúde.


Na Nigéria, ele também participará de um evento do programa Goalkeepers, voltado para o futuro da inovação no continente, e se reunirá com cientistas e parceiros locais envolvidos na construção da estratégia nacional de inteligência artificial.


De acordo com a fundação, os esforços nos próximos 20 anos estarão focados em três metas principais:

Reduzir a zero as mortes evitáveis de mães e bebês;

Garantir que a próxima geração cresça livre de doenças infecciosas fatais;

Tirar milhões de pessoas da pobreza e colocá-las no caminho da prosperidade.


Ao final desses 20 anos, a Fundação Gates encerrará suas atividades, conforme previsto.

Criada em 2000 por Bill e Melinda Gates, a fundação tem sede em Washington, nos Estados Unidos, e é uma das maiores organizações filantrópicas do mundo.

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