Coaraci e Santo Amaro decidem título da 68ª edição do Intermunicipal Ednaldo Rodrigues neste domingo(07)
- Vandinho

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Foto: Reprodução / Instagram (@ligadefutebolcoaraciense)
Coaraci e Santo Amaro entram em campo neste domingo (7), às 15h, para escrever o último capítulo do Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2025, a 68ª edição do maior torneio de futebol amador do mundo, como diz a Federação Bahiana de Futebol (FBF), organizadora do campeonato.
Pentacampeã da competição, o Maro-Maro busca o sexto título exatamente dez anos após sua última conquista, em 2015, contra Uruçuca. A Liga Coaraciense busca repetir a dose de 2001, que é vencer Santo Amaro e assegurar o bicampeonato.
Desta vez, a vantagem está do lado santo-amarense. No jogo de ida da final, disputado em casa no dia 30 de novembro, a equipe venceu Coaraci por 1 a 0, com gol do lateral Jonatas aos 17 minutos da etapa inicial. Agora, joga pelo empate para erguer o troféu novamente e diminuir a distância para Itabuna, maior campeã do torneio com oito títulos.
Do outro lado, a Liga Coaraciense tenta repetir a história. O time busca o bicampeonato, tendo o único título conquistado em 2001 justamente sobre Santo Amaro, e aposta em dois fatores decisivos: o apoio da torcida no Estádio Barbosão e a invencibilidade como mandante na atual edição do campeonato.
Para Léo Dantas, presidente da Liga de Desportos de Santo Amaro da Purificação, a atuação no primeiro duelo deixou boas impressões, ainda que o placar tenha ficado abaixo do esperado.
“No primeiro jogo da final, em Santo Amaro, tivemos um grande desempenho. O elenco de Santo Amaro se portou bem dentro de campo. Tivemos as melhores chances da partida. Infelizmente saímos com um placar mínimo. Poderia ter sido um placar ainda melhor, mas ainda temos uma grande equipe e qualquer vantagem para esse jogo decisivo é importante”, declarou.
Apesar da vantagem, Dantas afirma que a equipe de Santo Amaro não trata o empate como conforto.
“Sobre chegar para esse jogo decisivo podendo empatar não existe nenhum tipo de acomodação. Esse grupo aqui é bastante focado, sabe que enfrenta um grande adversário, onde sua casa ainda não perdeu nenhuma partida. Então a gente vai totalmente focado. Entraremos em campo como se o jogo tivesse começado agora, 0 a 0, porque nossa equipe também tem qualidade e chance de chegar lá e quem sabe vencer o jogo”, afirmou.
Por outro lado, Coaraci precisa vencer ao menos por dois gols de diferença para conquistar a taça, ou ao menos por um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Fredson Figueiredo, representante da Liga Coaraciense, ressaltou a importância da torcida para que eles consigam a reviravolta.
“Jogar em casa é um ponto positivo. Ter o nosso torcedor ao lado é muito importante para que a gente possa reverter essa desvantagem”, disse Fredson.
Para Santo Amaro, o apoio vindo das arquibancadas também é considerado fundamental. Com a expectativa de 500 pessoas em Coaraci, Dantas afirmou que a presença da torcida poderá ser novamente um diferencial.
“Vamos trabalhar firme e forte para quem sabe surpreender Coaraci lá. A nossa torcida é diferenciada. Ela compareceu no jogo de ida em massa, recorde total de público e não vai ser diferente lá em Coaraci. Já são esperadas 500 pessoas da cidade de Santo Amaro lá, foi reservado essa quantidade de ingresso”, disse.
O dirigente da Liga Santo Amaro também projeta um confronto mais aberto, já que Coaraci precisará buscar o resultado diante de sua torcida.
“A gente espera que a equipe se comporte da melhor maneira possível. Sabemos bem que o adversário está jogando em casa, o oponente vai procurar o jogo, o adversário vai dar mais espaço do que foi aqui na nossa casa, pois aqui eles estavam jogando em um sistema mais em cima e na sua casa para procurar mais o jogo. E com esse jogo, eles mais em cima, a Seleção de Santo Amaro vai ter mais espaço, e temos um trio de ataque”, analisou.
Com seu “filho único”, Coaraci pode se apegar ao fato de ter conquistado seu título de campeão intermunicipal em 2001 sobre Santo Amaro, oponente da final de 2025. Fredson destacou que foi uma conquista importante, mas que “são outros tempos” e que aquele momento “ficou para trás”.
“Hoje é tudo diferente. São jogadores diferentes, momentos e equipes diferentes, foram outros tempos. O título de 2001 foi muito importante para nossa história, mas ficou lá atrás”, definiu.
A decisão promete clima intenso, história em jogo e duas seleções tradicionais frente a frente. Para Santo Amaro, vale a chance de retomar o protagonismo ao chegar em uma final depois de 10 anos. Para Coaraci, a oportunidade de reviver o feito que construiu há 24 anos. O campeão será conhecido neste domingo. g1








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