Em clima de aniversário, com 87 anos completados neste domingo (17), o papa Francisco chega ao fim de um intenso 2023, pelo ritmo de trabalho apesar da saúde frágil e pelos embates que decidiu travar, com resultados que nem sempre lhe foram agradáveis.
O ano já começou com um grande acontecimento. O funeral, em janeiro, do seu antecessor, Bento 16, que encerrou o inusitado período em que dois papas conviveram dentro do Vaticano.
A partir disso, houve uma sucessão de marcos: a intensificação de seu ativismo diplomático pela paz; a nomeação do maior número de cardeais de seu pontificado e outras mudanças na Cúria Romana; a realização de um questionado Sínodo dos Bispos e um novo texto sobre emergência climática.
Tudo isso e mais cinco viagens internacionais e duas internações hospitalares, incluindo uma cirurgia com anestesia geral, além de outros mal-estares recorrentes. Ainda houve ataques vindos do agora presidente Javier Milei durante a campanha na Argentina e nem da inteligência artificial Francisco escapou –sua imagem falsa vestindo um casaco branco da moda viralizou e acendeu alertas sobre o alcance de novas ferramentas. Ele inclusive pediu um tratado internacional para regular a tecnologia.
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