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Fábio Mota x Marcone Amaral: Candidatos à presidência do Vitória trocam farpas durante campanha

  • Foto do escritor: Vandinho
    Vandinho
  • há 2 horas
  • 4 min de leitura
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O sábado (13) será de decisão no Esporte Clube Vitória para os próximos três anos do clube. O Barradão será palco da disputa eleitoral para os conselhos do clube, que tem como ponto central os candidatos à presidência Fábio Mota e Marcone Amaral.


Ao longo das campanhas, a dupla, uma hora aliados, fez promessas para o futuro do clube e se fundamentaram em pontos distintos. Confira um levantamento das campanhas:


Fábio Mota - chapa Leão Colossal 


Fábio Mota, de 54 anos, está à frente do Vitória desde o final de 2021, quando assumiu a a presidência interina do clube após afastamento de Paulo Carneiro.  Em maio de 2022, Fábio foi efetivado no cargo e permaneceu após eleição ao fim do ano, foi quando recebeu 821 votos (66,4% do total). 


Sob seu comando, o Vitória conseguiu dois acessos seguidos: da Série C para a Série B, em 2022; da Série B, para a Série A no ano seguinte, conquistando o título da competição. Antes aliados com a entrada do Movimento Vitória SAF no clube, Fábio falou que foi traído pelos agora adversários devido à sede de poder.


"Eu me sinto traído. Meteram a faca nas minhas costas de um lado e de outro. Eles estavam lá dentro, trabalhando com a gente e depois acharam uma oportunidade", disse em entrevista ao Bahia Notícias.


O Aratu On tentou contato com o presidente Fábio Mota, mas não obteve êxito. Apesar disto, em entrevistas a outros veículos de imprensa, ele já apontou o projeto da Arena Barradão como prioridade para os próximos anos de gestão, caso seja reeleito.


Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (10), Mota disse que resultado da eleição marcada para sábado (14) será determinante para a continuidade de decisões administrativas e para a execução de projetos estratégicos, incluindo a Arena Barradão. Ele condicionou a assinatura de novos contratos e o andamento de ações imediatas à sua reeleição e à vitória integral de sua chapa.


O dirigente declarou que só poderá tomar decisões a partir da próxima semana caso seja reconduzido ao cargo. “Eu preciso ser presidente para na segunda tomar as decisões”, afirmou.


Segundo ele, o clube tem “uns dois ou três” pré-contratos avançados, mas a formalização depende das urnas. O presidente disse que só pode assinar documentos “até sábado, de domingo em diante vai depender da eleição”, acrescentando que atletas também aguardam o desfecho do pleito “para ver se vale”.


Mota disse estar tranquilo quanto ao processo eleitoral e destacou o recorde de participação, com 19.452 sócios aptos a votar, o maior número da história do Vitória. Ele afirmou que sua rotina no dia da votação será normal: “chegarei cedo e sairei tarde”.


O presidente também defendeu a importância de eleger a chapa completa para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, comparando a dinâmica interna do clube à política nacional. “É tipo o presidente da República, presidente da República precisa do Congresso Nacional”, disse.


Mota citou a Arena Barradão e sugeriu que o principal projeto de campanha dele pode sofrer impacto caso a chapa não seja eleita em todas as instâncias. “Vote no Conselho Deliberativo e vote no Conselho Fiscal da chapa inteira”.


Mota disse, ainda, que rejeição da Arena pode ocorrer “por politicagem, por fake news” e associou derrotas internas políticas à atuação da Frente Vitória Popular, grupo de oposição que, segundo ele, teria trabalhado contra iniciativas da atual gestão nos últimos quatro anos.


Marcone Amaral - chapa Aliança Vitória SAF


Candidato de oposição, Marcone Amaral, de 47 anos, é ex-zagueiro revelado pelo clube e atualmente é deputado estadual, em seu primeiro mandato. Durante entrevista à Rádio Antena 1 Salvador, o candidato à presidência do clube falou de questões importantes ao pleito, apontando, especialmente, problemas da gestão Fábio Mota.


Apesar de concordar que a permanência do clube na Série A favorece o adversário, Marcone fez questão de relembrar as duas últimas temporadas, em que o clube lutou contra o rebaixamento, especialmente em 2025, quando definiu a vida na última rodada, contra o São Paulo.


“Sem sombra de dúvidas, o resultado favorece ao presidente Fábio Mota. Mas, o que nós estamos questionando, é justamente é a falta de visão e a falta de preparação dentro do futebol. Esse ano nós não conquistamos nenhum título, muito pelo contrário, acumulamos resultados que foram resultados vergonhosos [...] a gente percebe que a montagem do elenco foi montado de forma equivocada, com excessos de custo, inclusive, com gastando muito dinheiro, com tanto jogador ineficiente”, apontou Marcone.


Perguntado sobre as falas de Mota sobre o Movimento Vitória SAF e Marcone terem traído o atual gestor do clube, o candidato rebateu: "Na minha opinião, quem traiu o movimento Vitória SAF foi Fábio Mota. Ele é o traidor, inclusive, traidor, na minha opinião, também da torcida, devido a essa falta de vontade, devido a estar priorizando outros pontos que não são tão importantes", disse.


Principal alicerce da campanha de Fábio, o projeto da Arena Barradão também foi questionado. Marcone apontou que “um projeto colocado em uma apresentação de PowerPoint, sem qualquer documento oficial mostrando investidor, em uma campanha eleitoral” é algo completamente “inadmissível” e com viés eleitoral. 


O candidato ainda apontou que a Arena da oposição “não é da grandeza do Vitória”, devido à questão envolvendo a falta de cobertura, no momento da apresentação, e que um estádio “feito para 40.000 pessoas não condiz com o aumento exponencial da torcida do Vitória”. “A gente percebe que são projetos vazios, projetos que não vai trazer nenhum futuro para o Vitória”.


O principal ponto da campanha de Marcone é a busca por um investidor estrangeiro para adquirir a SAF do Vitória. Membro do Movimento Vitória SAF, Amaral aponta que a atual gestão tem uma “resistência” à mudança de gestão por não querer perder seus postos e cargos dentro do clube. Se eleito, ele aponta que a busca por um parceiro começará no Catar, com o Grupo QSI, dono do PSG:


“Mostramos dados interessantes para poder buscar essa relação mais próxima e aí eu me coloco porque eu joguei 11 anos no Catar, eu fui naturalizado pela família real do Catar, que é dona da QSI, dona do PSG. A gente tem essa possibilidade de sentar para conversar para poder mostrar o quanto que o Vitória é grande, imenso, e um ativo muito interessante”, relatou.


Por fim, Marcone Amaral pontuou que a candidatura da Chapa foi pensada como alternativa para a mudança, pois, “se não mudar, nós vamos continuar com os mesmos resultados”. AratuOn

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