Polícia divulga primeiras informações sobre assassinato de mulheres em Ilhéus

A Polícia Civil da Bahia forneceu algumas informações sobre o assassinato de três mulheres em Ilhéus, no sul da Bahia, no último fim de semana.

O que já se sabe sobre o assassinato das três mulheres

Conforme a perícia, o corpo de Mariana apresentou menos lesões. Uma das vítimas tinha uma perfuração nas costas, e os peritos concluíram que ela foi a primeira a ser assassinada, já que não apresentou nenhum tipo de reação de defesa — entendimento reforçado pela forma como o corpo foi encontrado.

A Polícia Civil optou por não divulgar quem foi a primeira vítima, para não atrapalhar as investigações, já que depoimentos ainda estão sendo colhidos e as informações precisam ser confrontadas.

Questionada se a coleira do cão poderia servir para identificar suspeitos, a polícia afirmou que não. Segundo o Departamento de Polícia Técnica, o material em tecido tem superfície irregular, falta de aptidão natural para coleta de vestígios, sobreposição intensa de contatos, além de ter ficado exposto à chuva e a ventos fortes durante a noite, o que inviabilizou a utilização da peça.

Segunda perícia

A Polícia Civil também foi questionada sobre por que a área não permaneceu isolada, já que houve necessidade de retorno após a remoção dos corpos. Em resposta, a corporação afirmou que a segunda perícia não exigia isolamento, pois o objetivo era verificar o que estava sob a vegetação que só pôde ser acessada após a supressão, sendo uma área onde curiosos não tiveram acesso.

Pessoas ouvidas

Quatro pessoas foram ouvidas pela polícia durante a semana, informação indicam que foram três homens e uma mulher, porém segundo apuração policial, elas some estavam na praia.

O caso

Na tarde de sábado (16), os corpos de três mulheres, Alexsandra Oliveira Suzart, Maria Helena do Nascimento Bastos e sua filha, Mariana Bastos da Silva, foram encontrados em uma área de vegetação na Praia dos Milionários, em Ilhéus.

As três haviam sido vistas pela última vez no dia anterior, quando caminhavam pela praia, registradas por uma câmera de segurança.

Até o momento, o caso segue cercado de mistério. A perícia apontou que as vítimas não sofreram violência sexual. A polícia investiga a autoria e a motivação do triplo assassinato.

Falta de estrutura dificulta andamento da investigação

De acordo com informações repassadas pela Polícia à imprensa, a falta de estrutura compromete o andamento das apurações. A cidade não conta com uma delegacia especializada em homicídios, tem pouco efetivo e viaturas. Neste caso específico, foi montada uma força-tarefa com os delegados André Aragão e Hélder Carvalhal, dois escrivães e dez agentes. Mídia Bahia