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Saiba quais foram os lotes da Losartana recolhidos pela Anvisa


Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última quinta-feira (23), as empresas farmacêuticas responsáveis pela fabricação do losartana devem recolher os lotes do medicamento (saiba mais aqui e aqui).


Conforme divulgou a agência, foram verificados níveis elevados de "azido", considerada cancerígena, o que ultrapassaria o "limite de segurança aceitável".


O princípio ativo é um dos mais usados para o tratamento de casos de hipertensão e insuficiência cardíaca no Brasil. O processo de recolhimento deve ser concluído em até 120 dias, contados a partir da data de publicação, segundo o Diário do Nordeste.


O uso não deverá ser suspenso pelos pacientes. De acordo com o órgão federal, pessoas que estejam utilizando lotes interditados ou recolhidos deverão entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório do medicamento e, em caso de dúvida, procurar orientação médica.


"Continue tomando o seu medicamento de acordo com as orientações do seu médico. Qualquer alteração de tratamento e medicamento só deve ser feita com orientação médica", recomendou.


"Somente troque de medicamento quando já tiver o novo lote em mãos, pois a interrupção do tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca pode produzir maiores malefícios, inclusive risco de morte por derrame, ataques cardíacos e piora da insuficiência cardíaca", diz a Anvisa.


Após a determinação, a a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também se pronunciou, nesta segunda-feira (27), para orientar os pacientes hipertensos e com cardiopatia.


Por nota, a SBC afirma ter participado de reuniões com o Ministério da Saúde e com a Anvisa, e concorda com a decisão da agência regulatória.


“A SBC apoia as seguintes recomendações: 1 – Os pacientes que fazem uso da losartana devem continuar utilizando o seu medicamento; 2 – os pacientes que estão fazendo uso de um dos lotes interditados devem seguir as recomendações da Anvisa para a troca; 3 – Em caso de dúvida ou necessidade de orientação, os pacientes devem procurar atendimento médico”, diz o documento, reproduzido pelo Metrópoles.


A SBC afirma, ainda, que a decisão da agência não tem a ver com a falta de eficácia do medicamento, ou qualquer perigo no uso da losartana, apenas os lotes contaminados é que precisam ser substituídos. Qualquer alteração no tratamento do paciente deve ser feito pelo médico que acompanha o caso.


Os lotes que a Anvisa determinou recolhimento não são, conforme o jornal O Globo, das marcas a seguir. Confira:

  • EMS;

  • Germed;

  • Torrent;

  • Organon;

  • Pharlab;

  • Multilab;

  • Nova Química;

  • Sandoz;

  • Vitamedic;

  • Sanofi Medley

  • Legrand;

  • Ranbaxy;

  • Unichem;

  • 1FARMA;

  • Aurobindo Pharma;

  • Laboratório Globo;

  • Zydus Nikkho.



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