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Fígado gorduroso: esteatose hepática já afeta 38% da população mundial ; confira

  • Foto do escritor: Vandinho
    Vandinho
  • há 2 horas
  • 3 min de leitura
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Conhecida popularmente como “fígado gorduroso”, a esteatose hepática está entre as doenças do órgão mais frequentes na atualidade, mas ainda pouco compreendidas pela população.


Um levantamento publicado na revista Hepatology mostra que a prevalência global da forma não alcoólica cresceu de 25,26% (entre 1990 e 2006) para cerca de 38% (2016–2019), sinalizando um avanço consistente ao longo das últimas décadas.


Já as revisões mais recentes classificam o cenário como uma epidemia silenciosa, com impacto crescente para os sistemas de saúde.  


“Muitas pessoas acreditam que apenas quem bebe muito corre o risco de ter gordura no fígado, mas não é verdade. O estilo de vida sedentário e a má alimentação são causas cada vez mais comuns e podem afetar pessoas de qualquer idade”, explica a endocrinologista Natalia Cinquini, consultora médica do Sabin Diagnóstico e Saúde. 


Quando a presença de gordura ultrapassa 5% da composição hepática, aumentam os riscos de complicações. Sem controle, a condição pode evoluir para inflamação do fígado (esteato-hepatite), fibrose, cirrose e, em casos extremos, câncer hepático.  


A doença aumenta também o risco de complicações em outros órgãos. Estudos conduzidos pelo Instituto Karolinska e publicado no The Journal of Hepatology mostram que indivíduos com esteatose têm mortalidade quase 1,85 vezes maior do que pessoas sem o quadro, ou seja, quase o dobro de risco de morte, inclusive por doenças cardiovasculares e cânceres não hepáticos.  


Isso mostra que o impacto vai além do fígado, afetando todo o organismo, mas, apesar disso, a doença segue pouco compreendida. Pesquisa Datafolha revela que 62% dos brasileiros se dizem preocupados com a gordura no fígado, mas apenas 7% receberam diagnóstico médico. Cerca de 60% afirmam não saber qual exame detecta a condição.   

 

Sintomas e diagnóstico 

 

O grande desafio da esteatose hepática é o caráter silencioso nos estágios iniciais. Quando os sinais surgem, costumam incluir cansaço persistente, fraqueza, perda de apetite, aumento do volume abdominal e inchaço. O diagnóstico combina histórico clínico, exames laboratoriais e exames de imagem.


Testes de sangue podem indicar alterações no funcionamento do fígado e a ultrassonografia abdominal ajuda a confirmar a presença de gordura. Em situações específicas, médicos podem solicitar elastografia ou biópsia hepática para avaliar o grau de comprometimento do órgão.  


“Essas ferramentas permitem identificar precocemente a doença, mesmo quando não há sintomas, aumentando as chances de controlar ou reverter o quadro antes que surjam complicações graves”, reforça a médica.  


Prevenção e tratamento  


Até o momento, não há medicamento específico aprovado para tratar a esteatose hepática. O manejo mais eficaz é a mudança de hábitos de vida, que protege o fígado e traz benefícios a todo o organismo.


Entre as recomendações estão manter o peso adequado, adotar alimentação equilibrada (rica em frutas, verduras, legumes e fibras), reduzir ultraprocessados e álcool, praticar atividade física regular e tratar comorbidades como diabetes e hipertensão, com acompanhamento médico.  


“Com acompanhamento adequado, é possível estabilizar ou até reverter a gordura no fígado. Mesmo em casos já avançados, como a cirrose, há medidas que ajudam a melhorar a evolução e preservar a qualidade de vida”, acrescenta Natalia Cinquini.  


A detecção precoce faz diferença: pacientes identificados nos estágios iniciais apresentam maiores chances de regressão com intervenção adequada. Por isso, especialistas recomendam incluir avaliações hepáticas preventivas na rotina, especialmente em pessoas com fatores de risco metabólicos.


Exames laboratoriais (como análise de enzimas hepáticas) e métodos de imagem são valiosos para monitorar o fígado e orientar intervenções no momento certo. “O diagnóstico precoce é a chave. Quanto antes o problema for identificado, maiores as chances de evitar danos irreversíveis”, conclui a especialista.  


Grupo Sabin  


Com 41 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades, o Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. 


O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país. 

 

O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. 


Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.  g1

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